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Enfermeiro On-Line


Enfermagem - Conheça-a

 



Este é o espaço dedicado à Profissão cuja Ciência e Arte se unem no compromisso de Cuidar de Si, da sua Família e de toda a Comunidade. Nesta página vai saber mais sobre as origens e a actualidade dos cuidados de Enfermagem em Portugal e no Mundo.Porque queremos o melhor para a sua Vida e esta existe para ser vivida de forma plena e saudável, conheça mais sobre a profissão que existe para o ajudar a gerir o seu dia-a-dia, disfrutando ao máximo das suas capacidades físicas, emocionais e sociais. Nós Existimos para Cuidar... Venha conhecer-nos!




Enfermagem - Evolução Histórica


 


Para melhor se compreender o actual estado da Enfermagem em Portugal, a equipa Enfermeiro On-Line considera que é pertinente um olhar sobre a evolução histórica da Enfermagem no Espaço Europeu. Neste contexto, no texto seguinte, pincela-se na tela da nossa página, os traços que consideramos oportunos para a compreensão da evolução histórica da Enfermagem. 




 
A profissão surgiu do desenvolvimento e evolução das práticas de saúde no decorrer dos períodos históricos. As práticas de saúde instintivas foram as primeiras formas de prestação de assistência.


Num primeiro estágio da civilização, estas acções garantiam ao homem a manutenção da sua sobrevivência, estando na sua origem, associadas ao trabalho feminino, caracterizado pela prática do cuidar nos grupos nómadas primitivos, tendo como base as concepções evolucionistas e teológicas. Mas, como o domínio dos meios de cura passaram a significar poder, o homem, aliando este conhecimento ao misticismo, fortaleceu tal poder e apoderou-se dele.


Quanto à Enfermagem, as únicas referências à época em questão estão relacionadas com a prática domiciliar de partos e a actuação pouco clara de mulheres de classe social elevada que dividiam as actividades dos templos com os sacerdotes.


As práticas de saúde mágico-sacerdotais, abordavam a relação mística entre as práticas religiosas e de saúde primitivas, desenvolvidas pelos sacerdotes nos templos. Este período corresponde à fase de Empirismo, verificada antes do surgimento da especulação filosófica que ocorre por volta do século V a.c.


Essas ações permanecem por muitos séculos desenvolvidas nos templos que, a princípio, foram simultâneamente santuários e escolas, onde os conceitos primitivos de saúde eram ensinados.


Posteriormente, desenvolveram-se escolas específicas para o ensino da arte de curar no sul da Itália e na Sicília, propagando-se pelos grandes centros do comércio, nas ilhas e cidades da costa. Naquelas escolas pré-hipocráticas, eram variadas as concepções acerca do funcionamento do corpo humano, os seus distúrbios e doenças, concepções essas, que, por muito tempo, marcaram a fase empírica da evolução dos conhecimentos em saúde.


O ensino era vinculado à orientação da filosofia e das artes e os estudantes viviam em estreita ligação com seus mestres, formando as famílias, as quais serviam de referência para mais tarde se organizarem em castas. As práticas de saúde no alvorecer da ciência relacionam a evolução das práticas de saúde, ao surgimento da filosofia e ao progresso da ciência, quando estas então se baseavam nas relações de causa e efeito.


Inicia-se no século V a.c., estendendo-se até os primeiros séculos da Era Cristã. A prática de saúde, antes mística e sacerdotal, passa agora a ser um produto desta nova fase, baseando-se essencialmente na experiência, no conhecimento da natureza, no raciocínio lógico - que desencadeia uma relação de causa e efeito para as doenças - e na especulação filosófica, baseada na investigação livre e na observação dos fenómenos, limitada, entretanto, pela ausência quase total de conhecimentos anatomo-fisiológicos.


Essa prática individualista volta-se para o homem e as suas relações com a natureza e suas leis imutáveis. Este período é considerado pela medicina grega como período hipocrático, destacando a figura de Hipócrates que como pode ler no artigo "Os Cuidados de Saúde na História", propôs uma nova concepção em saúde, dissociando a arte de curar dos preceitos místicos e sacerdotais, através da utilização do método indutivo, da inspecção e da observação.


Não há caracterização nítida da prática de Enfermagem nesta época. As práticas de saúde monástico-medievais focalizavam a influência dos factores sócio-económicos e políticos mediavais e da sociedade feudal nas práticas de saúde e as relações destas com o cristianismo. Esta época corresponde ao aparecimento da Enfermagem como prática leiga, desenvolvida por religiosos e abrange o período medieval compreendido entre os séculos V e XIII.


Foi um período que deixou como legado uma série de valores que, com o passar dos tempos, foram aos poucos legitimados a aceites pela sociedade como características inerentes à Enfermagem. A abnegação, o espírito de serviço, a obediência e outros atributos que dão à Enfermagem, não uma conotação de prática profissional, mas de sacerdócio.


As práticas de saúde pós monásticas evidenciam a evolução das acções de saúde e, em especial, do exercício da Enfermagem no contexto dos movimentos Renascentistas e da Reforma Protestante. Corresponde ao período que vai do final do século XIII ao início do século XVI. A retomada da ciência, o progresso social e intelectual da Renancença e a evolução das universidades não constituíram factor de crescimento para a Enfermagem.


Enclausurada nos hospitais religiosos, permaneceu empírica e desarticulada durante muito tempo, vindo desagregar-se ainda mais a partir dos movimentos de Reforma Religiosa e das conturbações da Santa Inquisição. O hospital, já negligenciado, passa a ser um insalubre depósito de doentes, onde homens, mulheres e crianças utilizam as mesmas dependências, amontoados em quartos colectivos. Sob exploração deliberada, considerada um serviço doméstico, pela queda dos padrões morais que a sustentava, a prática de Enfermagem tornou-se indigna e sem atrativos para as mulheres de casta social elevada. Esta fase tempestuosa, que significou uma grave crise para a Enfermagem, permaneceu por muito tempo e apenas no limiar da revolução capitalista é que alguns movimentos reformadores, que partiram, principalmente, de iniciativas religiosas e sociais, tentam melhorar as condições do pessoal a serviço dos hospitais.


As práticas de saúde no mundo moderno analisam as acções de saúde e , em especial, as de Enfermagem, sob a óptica do sistema político-económico da sociedade capitalista. Ressaltam o surgimento da Enfermagem como actividade profissional institucionalizada. Esta análise inicia-se com a Revolução Industrial no século XVI e culmina com o surgimento da Enfermagem moderna na Inglaterra, no século XIX.


Desde então com o evoluir das Ciências e com todas as revoluções políticas que têm vindo a acontecer no mundo e nomeadamente em Portugal, a Enfermagem foi a profissão com maior e mais rápido desenvolvimento nos últimos 20 anos, adquirindo autonomia no ensino, enquadramento no ensino superior com atribuição de grau de Licenciatura e com Exercício de funções orientado e controlado por uma entidade própria - A Ordem dos Enfermeiros ( falando da realidade da Enfermagem Portuguesa ). A Enfermagem é na actualidade encarada como uma mais valia na melhoria ds cuidados de saúde e da política e ecónomia de saúde, com participação activa na Investigação e com estudos visando Mestrados e Doutoramentos em Ciências de Enfermagem. 




 Enfermeiro de Família






Enfermeiro de Família – Enfermeiro que acompanha as situações de saúde e de doença de 200 a 300 famílias ao longo do ciclo vital (indicações da OMS);


Esta é uma das metas políticas em Portugal desde a conferência ministerial de Munique desenvolvida no ano 2000 naquela cidade: a criação legal da figura do Enfermeiro de Família.


Este profissional será o grande gestor da Saúde Familiar, avaliando e e intervindo nas famílias e nos seus elementos em todas as vertentes de Saúde/Doença, ao longo do seu ciclo vital. Recentemente foram aprovadas as competências do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Familiar pelo Colégio de Especialidade de Enfermagem Comunitária da Ordem dos Enfermeiros, já públicadas em Diário da Rapublica.


Com o seu Enfermeiro de Família, a sua vida melhorará a todos os níveis. Consulte o Seu Enfermeiro de Família.


 A Enfermagem em Evolução, por si e pela sua Família.




Cuidados de Enfermagem - Só com Enfermeiros!


 




Esta é a imagem da cédula profissional atribuida pela Ordem dos Enfermeiros, reconhecendo legalmente os profissionais Licencidados em Enfermagem para o exercício das funções de Enfermeiro.


Sempre que alguém lhe prestar cuidados de Enfermagem ( quer em serviços públicos, quer em privados) tem todo o direito de pedir a sua cédula profissional. Só quem for portador de uma cédula profissional actualizada, semelhante à que vê na imagem, é legalmente reconhecido para lhe prestar cuidados de enfermagem. Caso contrário, não só deve recusar os seus cuidados, como deve referenciar à Ordem dos Enfermeiros a existência desta ilegalidade, para serem iniciados todos os processos legais necessários.


Cuidados de Enfermagem só lhe podem ser prestados por Enfermeiros. Só os Enfermeiros têm habilitações académicas e científicas para efectuar diagnósticos de enfermagem e prescrever intervenções de enfermagem, bem como avaliar os resultados das suas intervenções, adequando-as às suas necessidades.


Porque queremos que tenha cuidados de Enfermagem com Segurança e Dignidade.


Os seus Enfermeiros On-Line




Dia Internacional do Enfermeiro


 



Legenda: White Heart - Simbolo da Enfermagem concebido pelo International Council of Nurses


No dia 12 de Maio comemora-se o Dia Internacional do Enfermeiro.


Este dia foi escolhido em homenagem a Florence Nightingale, a fundadora da enfermagem moderna, que celebra neste dia o seu aniversário.


Esta enfermeira britânica, de ascendência italiana, destacou-se durante a guerra da Crimeia (1854) por alterar o modo de funcionamento do hospital militar do exército inglês na Turquia, introduzindo mudanças na prestação de cuidados de saúde.


Com as suas ideias estratégias e a sua coordenação dos cuidados, Florence Nightingale, juntamente com a sua equipa de enfermeiras, em apenas dois anos conseguiu reduzir significativamente a taxa de mortalidade do hospital provando a importância da profissão, através da melhoria das condições sanitárias e de higiene e a qualidade de vida dos soldados.


Em 1860 fundou a primeira Escola de Enfermagem, no St. Thomas Hospital, em Londres. Actualmente o panorama da Enfermagem tem revelado a importância desta ciência para a melhoria dos indicadores de saúde e da qualidade de vida das Pessoas.


O tema para o qual a Ordem dos Enfermeiros nos direcciona nas comemorações de 2006 é a Dotação Segura de Profissionais, lembrando que a tendência economicista tem provocado alguns constrangimentos na gestão dos serviços e consequentemente na dotação de recursos humanos de Enfermagem, traduzindo-se na diminuição da qualidade dos cuidados e aumento de riscos para a saúde dos cidadãos.


Comentando um estudo recente do Conselho Internacional de Enfermeiros (ICN) intitulado: A Carência Global de Enfermeiros: áreas prioritárias de Intervenção, a Enf.ª Hiroko Minami, presidente do ICN, aproveitou para sublinhar que «a escassez de enfermeiros tem tido sérias repercussões na saúde e no bem-estar das populações, tanto nos países desenvolvidos, como nos países em vias de desenvolvimento. Os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio na área da Saúde, bem como as iniciativas de desenvolvimento em geral, estão a ser prejudicadas por inadequados investimentos em recursos humanos e por acções que não conseguem desenvolver e manter recursos humanos consistentes» ( citada por Ordem dos Enfermeiros, Maio, 2006 ).


Este problema aliado aos constragimentos relacionados com as infraestruturas e recursos materiais conduz a um resultado infeliz de qualidade de cuidados, havendo um esforço sobre-humano de milhares de enfermeiros para assegurar a qualidade de vida e a saúde global dos cidadãos. A nível Europeu , as estatísticas revelam a falta generalizada de enfermeiros. No Reino Unido, são necessários cerca de 22 mil enfermeiros, na Alemanha e Holanda 13 mil na Suiça 3.000. Em França, 18.000 enfermeiros abandonam os hospitais públicos todos os anos.


Em Portugal, o próprio Ministro da Saúde já reconheceu que, para que se alcance a ratio média da União Europeia - de 5,9 enfermeiros por mil habitantes - faltam cerca de 20.000 profissionais. No dia Mundial da Saúde, em declarações à comunicação social, a bastonária da Ordem dos Enfermeiros apontou para lacunas ainda maiores, afirmando que, tendo em conta o número médio de horas de cuidados de Enfermagem necessárias em internamento, faltam cerca de 21 104 enfermeiros a nível hospitalar e nos centros de saúde, considerando as recomendações da OMS de que cada enfermeiro deveria ter 300 famílias a seu cargo, deveriam existir mais 11 mil enfermeiros. Para compensar a falta interna de profissionais, Portugal tornou-se um país de acolhimento de profissionais estrangeiros, principalmente oriundos de Espanha. O estudo acima referido do ICN sublinha "a necessidade de uma maior auto-suficiência dos países na gestão da procura e oferta de cuidados de saúde, de modo a existirem ambientes fiscais que suportem o desenvolvimento dos recursos humanos na área da enfermagem e a melhoria das infra-estruturas públicas (como por exemplo a rede viária, fornecimento de água e electricidade e as tecnologias de comunicação e informação. " ( Ordem dos Enfermeiros, Maio de 2006 ).


Os seus Enfermeiros On-Line, apelam a todos os Cidadãos para que reflictam sobre estas questões e lutem por cuidados de enfermagem de qualidade, pois caso contrário a vida da população corre graves riscos. Para terminar, gostaríamos de congratular todos os Enfermeiros:


- Aqueles que diariamente nos serviços hospitalares lutam para promover a reabilitação e a dignidade humana das pessoas internadas; - Aqueles que diariamente nos centros de saúde garantem o acompanhamento dos indivíduos e famílias ao longo do seu ciclo de vida, garantindo a saúde de todos desde o nascimento até à morte;


- Aqueles que diariamente partilham com as comunidades ( escolas, empresas, … ) projectos de promoção e protecção da saúde, capacitando as pessoas para gerir as suas vidas de forma saudável.


- Aqueles que diariamente nas Escolas Superiores de Enfermagem lutam para a formação de outros enfermeiros, alicerçando a qualidade da Enfermagem à cientificidade contante da profissão. Este é o dia do Profissional que com permanência acompanha o Ser Humano, potenciando as suas capacidades de gestão da sua saúde, melhorando a sua qualidade de vida e ajudando-o a ter Dignidade, ao Nascer, ao Crescer – física e socioculturalmente e ao Morrer.


A todos os colegas, um feliz dia do Enfermeiro.

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